A AEVA e a EPA cada vez mais internacionais
A Associação para a Educação e Valorização da Região de Aveiro (AEVA) e a sua Escola Profissional de Aveiro (EPA) participaram, a convite, no 1º Congresso Internacional de Neurociências, Inteligência Artificial e Educação Aplicada, realizado na Colômbia, na cidade de Barranquilla.
Nele esteve presente o Vice-Presidente da AEVA e Presidente da Direção Pedagógica da EPA, Jorge Castro.
O momento foi aproveitado para celebrar protocolos com a Universidade Reformada e os seus vários colégios de ensino médio, sedeados na cidade de Barranquilla, tendo em vista a formação de jovens colombianos em Portugal.
Por um lado, a AEVA inscreve a sua pretensão em trazer para Portugal e para a Região de Aveiro profissionais e pessoas adultas que queiram instalar-se no tecido empresarial da região, proporcionando as condições e promovendo as competências necessárias.
Por outro lado, a EPA, no âmbito do seu projeto de inovação pedagógica única em Portugal, alarga o seu caminho para a internacionalização com a América Latina, depois da abertura em 2023 com enorme sucesso em terras brasileiras, de onde já provieram dezenas de estudantes que estão a estudar nesta escola nos mais diversos cursos.
A AEVA e a EPA prolongam deste modo, estendo a outros países, um modelo de trabalho em parceria, em que as associações, as escolas e as empresas colaboram na formação em contexto real de trabalho com as necessidades formativas de jovens e adultos, em que a ideia é dar boa formação para as necessidades efetivas das empresas.
Num trabalho parceiro único no nosso país, a AEVA e a EPA unem-se assim às empresas e à sua realidade histórica de não terem pessoas para trabalhar, não conseguindo recrutar jovens à saída dos cursos profissionais, dado que a esmagadora maioria dos jovens que saem destes cursos prossegue o ensino superior e/ou não quer trabalhar na área para que foi formado.
Recrutar jovens fora do país, designadamente vindos dos países da América latina, integrando-os num projeto de educação e de formação profissional diferente e próximo da verdadeira realidade e necessidade do nosso país, parece ser mais uma possibilidade de colmatar este desajustamento entre o que as escolas com ensino profissional têm e dão, e o que as empresas empregadoras efetivamente precisam.